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Channel: Ronaldo Evangelista » Mutantes
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Breves notas, aspas, olhares, recortes e futurações de por aí.



*Esphera, o disco novo de Arnaldo Baptista: produzido por Fernando Catatau. Imagem via. No play, a primeira faixa divulgada do álbum, “I don’t care“, Arnaldo tocando todos os instrumentos.

*Falando em Arnaldo, há pouco pintou no eBay o raro compacto de 1966 do O’Seis, conjunto pré-Mutantes dele com Rita e Sérgio. Vendido como “Cálice Sagrado dos discos brasileiros”, fechou o leilão online a 4.150 dólares.

*No próximo disco de Tom Zé, com patrocínio da Natura, quem participa é Emicida.

*E o segundo álbum de Tulipa já está quase lá. No blog do Natura Musical (que também patrocina o disco), ela comenta: “Acho que vai ser uma consequência do Efêmera, como se fosse a continuação de um livro“.

*Lucas Santtana passa o mês na Europa e promete atualizações em vídeo em tempo real.

*Céu e Curumin também passam o mês tocando na Europa. (E se encontram com Lucas em uma data no Koko em Londres, La Linea, 19 de abril.)


*Falando na Céu, vem aí Caravana Sereia Bloom em vinil.


*E falando no Curumin, já ouviu “Selvage“, faixa 2 do a sair logo menos álbum Arrocha, seu terceiro? O som perturba a tua carne, te movimenta.

*Miguel Atwood-Ferguson, violista californiano, está finalizando seu primeiro álbum solo (que sai pela Brainfeeder do Flying Lotus) e comentou no Rio Fanzine suas experiências brasileiras: “Eu era um adolescente quando enlouqueci ao ouvir pela primeira vez Villa-Lobos e Tom Jobim. Foi quando descobri a música brasileira. Aprendi muito trabalhando com Arthur Verocai, um músico fenomenal, e foi fantástico também trabalhar com Seu Jorge e Marisa Monte. Foi como abrir portas da minha percepção musical.

*Marcelo Cabral, contrabaixista do MarginalS, Sambanzo etc e coprodutor dos discos de Lurdez e Criolo, fala disso tudo e mais sua história com skate no Tapetes Sírios. Sobre as canções de Criolo e a “tendência” atual do rap em incorporar música cantada, conta: “Não foi uma coisa pensada. O Criolo canta o dia inteiro , se você conviver 1 pouco com ele, verá. Cada 1 é de 1 jeito, não da pra alguém começar a cantar de 1 dia pro outro. Ele já tinha essas canções a algum tempo, não foi invenção de produtor ou alguma sacada, só selecionamos o que achamos de melhor nele. Sou 100% a favor em investir, estudar e se aprimorar a cada dia, mas isso não quer dizer 1 MC começar a cantar, a não ser que ele realmente queira isso de coração e isso faça parte dele, senão fica falso, ou também então o inverso também seria uma evolução, tipo cantor querer virar MC, não rola.

*Falando nele, Criolo foi decapitado no Rio e em junho volta lá pra cantarDe frente para o crime” com João Bosco, Theatro Municipal, Prêmio da Música Brasileira.


*Com direção de Toddy Ivon e participações de Hyldon, Catra, e, bem, Tico Santa Cruz, “Chama os mulekes” (que beat!) é o vídeo novo (um curta, na real) do grupo de rap carioca Cone Crew Diretoria. Mais de um milhão de views em menos de uma semana, repare.

*O novo do D2 está pronto.

*Marcelo Camelo fala da recente mudança de volta pro Rio de Janeiro, dos shows dos Los Hermanos que acontecem a partir do próximo dia 20, de compor com a Mallu e do começo de seu disco novo em conversa rápida com Lorena Calábria, no blog novo dela, aqui. Ela ainda pergunta se ele se incomoda com o clima de “karaokê coletivo” que acontece em suas apresentações. Ele: “Tenho dúvida pessoal sobre essa relação. Por um lado, a platéia cantando é um terceiro elemento, vai somando. Não chega a atrapalhar. E penso que é proibido proibir as pessoas de se emocionar. Jamais vou fazer esse papel. Minhas músicas são assobiáveis, cantaroláveis. Isso desde os primórdios do Los Hermanos, nos shows do Empório. Por isso, aceito tudo que vier.

*Já Rick Bonadio, um dos produtores (sem assinar) do primeiro disco dos Hermanos, dá na Playboy sua opinião sobre a banda: “Eles são muito talentosos, só que sempre foram garotos com dinheiro, eles nunca precisaram de dinheiro, ninguém ali precisou fazer sucesso para viver. Quando o cara não precisa de dinheiro, é muito fácil o cara se achar, sabe? Se eles precisassem de dinheiro, estavam tocando “Anna Julia” até hoje, essa é a verdade, vamos falar português claro. (…) Muito lá atrás, na época que eles fizeram um disco que era chato, insuportável, lembra? Um disco que não vendeu, foi um fracasso, logo depois de “Anna Julia”. Eu falei: “Vocês são loucos, querem afundar com a carreira de vocês?”. Mas são uns plaboyzinhos da Barra da Tijuca, então…Aqui.

*PAS lista um glossário de músicos ou figuras relevantes que integram os quadros de diretores das associações filiadas ao ECAD, de Danilo Caymmi (Abramus) a Sandra de Sá (UBC).

*”Esse som arranhado é normal?”, pergunta uma senhora a Caetano durante o show de Gal no Rio, incomodada com as programações de Kassin. “É música eletrônica moderna. E cala a boca que eu quero ver o show!”, ele tenta interromper a interrupção. Paula Lavigne, claro, filmou, dá pra ver aqui.


*O jornal Estado de Minas encontrou em Nova Friburgo Tonho e Cacau, os dois garotos que ilustram a capa do álbum Clube da Esquina, de Lô Borges e Milton Nascimento. Cafi, hoje 61 anos, que fez a foto original, conta do momento em 1972: “A gente ficava andando com o Fusquinha do Ronaldo Bastos pelas estradas, tirando foto de nuvens, porque a gente ia criar a nossa empresa, Nuvem Cigana. Uma das nuvens, inclusive, está no encarte do Clube da Esquina”. Ao ver os meninos, decidiu fazer o registro: “Foi como um raio”, lembra Cafi. “ É uma imagem forte. A cara do Brasil. E foi na época em que vários artistas estavam exilados fora daqui. E tinha essa coisa da amizade presente também. O Milton adorou a foto e ela acabou indo para a capa.”

E Tonho, hoje com 47 anos, vendo pela primeira vez o LP: “Oh, sou eu e o Cacau. Como é que vocês conseguiram isso? Quem tirou essa foto? Eu me lembro desse dia. (…) Alguém do carro me gritou e eu sorri. Estava comendo um pedaço de pão que alguém tinha me dado, porque eu estava morrendo de fome, e para variar descalço. Até hoje não gosto muito de usar sapato. Mas nunca soube que estava na capa de um disco. A minha mãe vai ficar até emocionada. A gente nunca teve foto de quando era menino”, disse Tonho, que nunca ouviu falar em Milton Nascimento, tampouco em Clube da Esquina. “É aquele moço que foi ministro?”, indagou.

A história toda e mais fotos por aqui.


*Nina Becker postou a foto acima no Feice. está pra nascer, também com Marcelo Callado, Gambito Budapeste.


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